A indústria do vidro
O vidro faz parte de um futuro sustentável. É usado numa ampla gama de setores e é infinitamente reciclável. A sua resistência e a transparência são características valiosas.
Antevêem-se níveis elevados de eletrificação na indústria do vidro, com fornos híbridos que, no entanto, só podem atingir até cerca de 80% de eletrificação. Para dar resposta às restantes necessidades energéticas e por forma a atingir uma descarbonização profunda no setor, é crucial disponibilizar gases renováveis em grande escala.
O desafio
A indústria do vidro é uma das mais exigentes do ponto de vista energético e também uma das mais difíceis de redução das emissões de CO2.
Temperaturas elevadas,
energia elevada
Os processos produtivos que requerem temperaturas elevadas e, portanto, elevados níveis de energia, tornam a indústria do vidro vulnerável à imprevisibilidade e à volatilidade dos preços no mercado de energia.
Pensamento a longo prazo
Na indústria do vidro os projetos e investimentos são planeados a longo prazo. Os fornos têm tipicamente um ciclo de vida de 12 a 15 anos e, consequentemente, a descarbonização desta indústria, bem como os investimentos em modernização tecnológica implicam um atempado processo de decisão.
Desafios profundos na
challenges
Já se estão a testar equipamentos com fonte de energia exclusivamente elétrica. Contudo, esta não é ainda uma solução técnica totalmente consolidada. Além disso, a eletrificação total traz grandes desafios ao nível da capacidade das infraestruturas e da sua possível escalabilidade.
Soluções
Estamos comprometidos em desenvolver projetos escaláveis e a longo prazo que tornem a transição energética uma realidade para a indústria do vidro
Gases renováveis, como o biometano, o hidrogénio e o oxigénio verdes são as melhores soluções complementares para uma descarbonização profunda da fabricação do vidro, quando a eletrificação não é uma opção. O gás continuará a ter um papel importante no fornecimento de uma parcela significativa das necessidades energéticas globais. Os gases renováveis produzidos localmente, disponíveis em grande escala, aumentam a resiliência das unidades locais à escassez de energia, à volatilidade dos mercados de energia e do carbono, alcançando assim as metas de descarbonização.
REGA ENERGY